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Escritora Margareth Rago realiza conferência em colóquio internacional
Escritora Margareth Rago realiza conferência em colóquio internacional
15/10/2004 15:38:40
por Coordenadoria de Comunicação Social
<i>Coordenadora do campus abre oficialmente o evento</i>
Coordenadora do campus abre oficialmente o evento

A Universidade do Estado de Mato Grosso, Unemat promoveu na noite de quarta-feira (13.10), em Cáceres, a solenidade oficial de abertura do I Colóquio Internacional na área de História com enfoque para os temas, Sexualidade, Corpo e Gênero.

A cerimônia presidida pela coordenadora regional do Campus Jane Vanini, Nilce Maria da Silva contou com a presença de membros da administração superior da Unemat, representante do legislativo estadual, Vera Araújo, comunidade acadêmica, historiadores e professores. Entre as considerações os historiadores enfatizaram a necessidade de reflexão da história como algo presente e que está relacionada as expressões de sexualidade, corpo e gênero.

Partindo dessa temática central, a escritora e professora do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, Margareth Rago ministrou, em seguida, a I conferência do colóquio.

Segundo ela uma das grandes contribuições que a História pode dar a comunidade nos dias atuais é historicizar as práticas humanas e os conceitos, mostrando que a forma como se vivencia a sexualidade, o corpo, as relações entre homem e mulher, não é um processo natural, é histórico.

“É fundamental a gente perceber que nem todas as sociedades viveram e pensaram igualmente sobre a sexualidade, sobre ser homem e mulher, por que isso nos mostra que existem outras possibilidades, que a história pode ser transformada”, afirma Rago.

Autora de obras como A Utopia da Cidade Disciplinar, 1985, e Os Prazeres da Noite - prostituição e código da sexualidade feminina, 1989, Margareth defende que a História (Ciência) pode contribuir para a liberdade.

“A história da sexualidade permite mostrar que nós podemos construir nossos caminhos nos desfazendo dessa herança negativa do passado, que estigmatizou demais as pessoas, que criou identidades fixas. Trazer a história dessas representações e mitos é uma maneira de nos libertarmos disso”. Enfatiza.


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